A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurológica complexa que possui sintomas e evoluções distintas, o que dificulta a sua identificação e o diagnóstico precoce. A maioria dos seus portadores são diagnosticados entre os 20 e 50 anos, sendo que as mulheres são de 2 a 3 vezes mais afetadas.

Além dos sintomas mais descritos, a Esclerose Múltipla pode desencadear algumas complicações persistentes, como:

• Paralisia (fraqueza muscular permanente de um ou mais membros);
• Dor crônica;
• Depressão;
• Incontinência urinária;
•  Alteração de humor e esquecimento.

Neste conteúdo, abordaremos mais sobre a Esclerose Múltipla e seus sintomas. Boa leitura!

É uma doença do sistema nervoso central – que inclui cérebro, medula espinhal e nervos ópticos. Ela é totalmente imprevisível e sua causa ainda é desconhecida. Acredita-se, porém, que a combinação de fatores ambientais e genéticos contribua para o seu surgimento. 

Alguns fatores de risco considerados são:

• Histórico familiar;
• Ocorrência de certas infecções virais;
• Clima mais ameno e com baixa incidência de sol;
• Baixos níveis de vitamina D;
• Outras doenças autoimunes;
• Cigarro.

A Esclerose Múltipla tem caráter autoimune, ou seja, o sistema imunológico do corpo ataca as células nervosas dos seus próprios tecidos, desencadeando diversos sintomas e podendo levar à incapacitação.

Estima-se que cerca de 2,3 milhões de pessoas sejam portadoras da doença no mundo. No Brasil, sua prevalência pode variar de 1,36 a 27,7 casos a cada 100 mil habitantes – variando conforme a região do país.

Apesar de não haver um tratamento definitivo, os tratamentos disponíveis podem ajudar a acelerar a recuperação nos momentos de crise, modificar o curso da doença e, principalmente, administrar os sintomas, favorecendo uma boa qualidade de vida.

Os sintomas variam muito, pois dependem de qual parte do sistema nervoso central foi afetada. Nos estágios iniciais, a doença pode ser de difícil diagnóstico, pois os sinais aparecem de forma intervalada, sendo que o paciente pode ficar meses ou anos sem que eles apareçam novamente.

Já em quadros graves, o paciente pode até perder a capacidade de caminhar de forma independente, visto que deixa de ter o controle sobre seus músculos e movimentos.

Os principais sintomas da Esclerose Múltipla que afetam o movimento são:

• Dormência ou fraqueza em um ou mais membros, sendo que geralmente ocorre em um lado do corpo de cada vez;
• Sensação de fisgada ou “choque elétrico” ao realizar determinados movimentos do pescoço;
• Tremor e falta de coordenação;
• Desequilíbrio para ficar de pé ou andar;
• Rigidez muscular, também chamada de espasticidade.

Os problemas de visão igualmente são comuns, incluindo a perda parcial ou total da visão e a visão dupla ou embaçada.

Outros sintomas que podem surgir são:

• Fadiga;
• Fala arrastada;
• Tontura ou vertigem;
• Formigamento ou dor em parte do corpo;
• Problemas na bexiga, no intestino ou na função sexual;
• Perda da força;
• Redução na sensação de tato.

Por se tratar de uma doença autoimune, altamente debilitante, porém tratável, é importante consultar um especialista caso alguns dos sintomas de Esclerose Múltipla sejam reparados. 

Como explicamos, é comum que, em seu estágio inicial, eles surjam de forma esporádica. Portanto, mesmo quando isso ocorrer, é essencial avaliar o caso. Afinal, quanto antes a doença for diagnosticada, maiores são as chances do tratamento ser eficiente a ponto de conter o seu avanço e recuperar a qualidade de vida. Pacientes com Esclerose Múltipla, quando adequadamente tratados, podem levar uma vida praticamente normal.

Em caso de dúvidas sobre Esclerose Múltipla e seus sintomas, entre em contato conosco. Ficaremos felizes em esclarecer para você!