Psicologia


A psicologia é considerada uma profissão da área de saúde, desde 1997, pelo Conselho Nacional de Saúde e vem se inserindo em diversas áreas, como a jurídica, hospitalar, esportiva, escolar, clínica, entre outras. Portanto é um campo amplo, com diversas áreas de atuação, que utiliza metodologia científica e busca entender os comportamentos e as funções mentais do ser humano.

 

A Psicologia Clínica é uma área ampla, que pode se dar em diferentes modalidades e consiste em um modo de atuação da psicologia. É um método de tratamento psicológico que tem como objetivo a avaliação, prevenção e tratamento de distúrbios emocionais (conflitos pessoais e interpessoais) e/ou mentais (tratamento de transtornos psiquiátricos, neurológicos) promovendo saúde mental, qualidade de vida.

 

Através de um esforço colaborativo entre o indivíduo e o psicólogo se cria um ambiente acolhedor para falar a respeito das preocupações e sentimentos, trabalhando para transformar aquilo que esteja prejudicando seu bem-estar e promover saúde mental. Uma pessoa psiquicamente saudável consegue mobilizar seus recursos internos, sejam eles emocionais ou cognitivos e os recursos ofertados pelo ambiente no qual ele está inserido, diminuindo então seu nível de angústia e sofrimento.

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Psicologia

  • Transtornos do Humor

    O que é? 

    Os transtornos de humor, como o próprio nome sugere, são caracterizados pela “distorção” ou inconsistência do estado emocional geral ou humor em relação às circunstâncias, podendo sofrer interferências ou prejuízos na capacidade de funcionamento/ação. 


    Em um curto período de tempo, você pode apresentar oscilações, passando rapidamente de tristeza, sensação de vazio ou irritabilidade (deprimido) para outras emoções, ou seja, apresentar caráter de alternância entre estar excessivamente feliz (mania) e irritado.


    Inclusive existem transtornos de ansiedade que podem afetar o humor e, geralmente, isso ocorre junto com a depressão. 


    Os principais transtornos de humor são:


    Transtorno bipolar

    Trata-se de um transtorno caracterizado por graves alterações de humor, que  oscilam de forma repentina entre as extremidades de felicidade, irritabilidade e depressão, alternando com períodos assintomáticos.


    Transtorno depressivo maior

    Caracteriza-se por períodos de humor triste, vazio ou irritável, além de perda do interesse e/ou prazer em grande parte das atividades. As alterações acontecem quase  todos os dias e na maior parte do dia, no período de pelo menos duas semanas.


    Transtorno afetivo sazonal (SAD) 

    Trata-se de uma forma de depressão ligada às estações e aos períodos do ano. A ocorrência pode estar associada a menos horas de luz do dia. É mais frequente nas latitudes longínquas do norte e sul do final do outono ao início da primavera.


    Transtorno ciclotímico

    Trata-se de um distúrbio caracterizado   por altos e baixos emocionais por períodos mais prolongados e menos delimitados, semelhante ao transtorno bipolar.   Geralmente apresenta oscilações menos extremas e emoções menos intensas.


    Transtorno disfórico pré-menstrual

    Durante os dias que antecedem o período menstrual, há mulheres que podem apresentar alterações de humor e irritabilidade, as quais amenizam ou desaparecem com o início da menstruação.


    Transtorno depressivo persistente (distimia) 

    Trata-se de um quadro de depressão a longo prazo (crônica), geralmente mais de dois anos de sintomas.


    Transtorno disruptivo da desregulação do humor

    Trata-se de um distúrbio caracterizado pela irritabilidade crônica, grave e persistente com predomínio em crianças. Geralmente, esse transtorno inclui manifestações “explosivas” de birra ou dificuldade de controlar as emoções. 


    Depressão relacionada a doenças médicas

    Ao receber o diagnóstico de determinada condição ou doença, é possível que o paciente apresente humor deprimido persistente e perda significativa de prazer na maioria ou em todas as atividades relacionadas aos efeitos físicos ou psicológicos da condição médica.


    Depressão induzida pelo uso de substâncias ou medicamentos

    Existem medicamentos capazes de provocar alterações de humor e emoção, manifestadas por sintomas de depressão que se desenvolvem durante ou logo após o uso ou retirada da substância ou após a exposição a um medicamento.


    Tratamentos

    Para a indicação do tratamento, é indispensável uma análise do quadro seguida do diagnóstico correto do transtorno de humor apresentado pelo paciente, visando um tratamento individualizado e adequado. 


    O tratamento requer acompanhamento médico  e pode envolver o uso de medicamentos, se necessário, além da terapia (psicoterapia).


  • Transtorno de Ansiedade

    O que é? 

    A ansiedade é um sentimento que causa apreensão e medo e é caracterizado por um desconforto/angústia que antecipa ações ou situações. 


    Quando esse sentimento é expressado de forma excessiva, podemos dizer que se trata de um transtorno. O mesmo diagnóstico pode ser constatado em casos de medo em excesso, além de alterações e perturbações comportamentais resultantes da ansiedade. 


    Os Transtornos de Ansiedade acabam sendo classificados como uma patologia, por conta do  potencial  de interferir na qualidade de vida da pessoa  e, além disso, precisam ser corretamente diagnosticados, para serem adequadamente tratados. 


    Os principais Transtornos de Ansiedade são:


    Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)

    Esse transtorno é caracterizado pela manifestação de preocupação e apreensão de forma excessiva em relação a situações e tarefas que fazem parte da rotina, como trabalho, escola, faculdade, organização financeira e relacionamentos/vida afetiva.


    Outros sintomas característicos do TAG são inquietude, irritabilidade, dificuldade de concentração, dor e tensão muscular, cansaço e insônia. Por isso, trata-se de um quadro que pode ser bastante prejudicial à qualidade de vida e ao bem-estar da pessoa.


    Fobia ou Ansiedade Social

    Transtorno caracterizado por medo/ansiedade, manifestados de forma intensa, de situações sociais, as quais podem fazer parte da rotina do indivíduo. A pessoa acredita que, de alguma forma, poderá ser julgada ou avaliada pelo seu desempenho.


    Trata-se de um transtorno capaz de prejudicar a vida do paciente, não só de forma ‘social’, mas também em relação ao trabalho. 


    Além da ansiedade e do medo de ser negativamente julgado e da exposição social, existe um receio em demonstrar ansiedade nas situações sociais.


    Agorafobia

    Trata-se de um quadro no qual a pessoa manifesta medo de lugares e situações que possam causar pânico, impotência ou constrangimento.


    Agorafobia é um transtorno de ansiedade que muitas vezes se desenvolve após um ou mais ataques de pânico.


    Os sintomas incluem medo e evitar lugares e situações que possam causar sensação de pânico, aprisionamento, impotência ou constrangimento, como por exemplo, o uso de transporte público, ficar em locais fechados ou multidões.


    Transtorno de Pânico

    Esse transtorno é um pouco diferente dos demais, pois é mais marcado pelo medo e desconforto intensos em caráter de surto, com auge em minutos. Além disso, é caracterizado por uma “sequência” de sintomas, que se inicia com o medo, mas depois pode evoluir para sensações e sintomas físicos. 

    • Palpitações, coração acelerado, taquicardia;
    • Sudorese;
    • Sensação de falta de ar ou sufocamento;
    • Tontura ou instabilidade;
    • Desrealização (sensações de irrealidade);
    • Medo de morrer;
    • Calafrio ou ondas de calor;
    • Despersonalização (sensação de estar distanciado de si mesmo).

    É importante destacar que esse transtorno caracteriza-se pela ocorrência de episódios frequentes e inesperados. 


    Além disso, está relacionado à preocupação e ao medo, que acontecem de forma persistente. É possível ainda que esses sentimentos se manifestem por conta da ocorrência ou possível ocorrência de novos ataques e o paciente, a fim de evitar novos episódios de pânico, acaba apresentando mudanças comportamentais.


    Fobias (medos) específicas

    Trata-se de um transtorno caracterizado pela manifestação de medo e ansiedade frente a uma situação ou objeto particular, nomeado “estímulo fóbico” por desencadear a fobia.


    Para o diagnóstico de fobia específica, a resposta à situação ou ao objeto ocorre de forma exagerada e extrema de medo. Além disso, se dá de maneira mais intensa e a tendência é que o indivíduo passe a evitar o agente causador.


    É possível notar que existem graus de manifestação diferentes desse medo, que varia de acordo com a proximidade do agente causador da reação.  É válido ressaltar que, no caso,  de fobias específicas as reações podem ser semelhantes ao formato de um ataque de pânico.


    Dentre os agentes capazes de causar uma fobia específica estão: mar, locais fechados, agulhas, alturas elevadas, aranha, cobra, inseto, sangue, aviões e entre outros. 


    Mutismo Seletivo

    Trata-se de um transtorno de ansiedade mais comum na infância  caracterizado pela dificuldade  para se comunicar verbalmente em certas situações sociais e com pessoas não familiares. 


    A criança se recusa a falar em determinadas situações e em outras consegue.


    Esse transtorno começa quando a pessoa ainda é criança. Geralmente fala apenas com algum ou ambos pais e com algumas pessoas da família. Contudo, não falam com a maioria das pessoas (professores, médicos, dentistas, outros familiares e desconhecidos).


    Muitas vezes, o comportamento da criança faz parecer que é apenas timidez. No entanto, o mutismo seletivo vai além de não se sentir à vontade para conversar com pessoas e não manifesta uma rejeição intencional de falar. 


    Cada criança pode apresentar sintomas e condições subjacentes diferentes, por isso é essencial estar atento aos possíveis sinais e buscar a ajuda de um especialista. 


    Esse transtorno pode prejudicar a qualidade de vida do paciente, assim como a de seus familiares. Dessa forma, é fundamental que o plano de cuidados seja desenvolvido e realizado com base nas particularidades da criança e de sua família, visando atender às respectivas necessidades. É necessário um acompanhamento profissional multidisciplinar para um tratamento mais adequado. 


    É válido citar que o mutismo seletivo pode se estender pela adolescência e pela vida adulta sem ser de fato diagnosticado.


  • Psicoterapia

    O que é?

    A psicoterapia é, basicamente, a principal forma de atendimento clínico do psicólogo. Realizada com o intuito de auxiliar o paciente a lidar melhor com as dificuldades de relacionamento, situações traumáticas vivenciadas e conflitos. 


    O objetivo do tratamento é ajudar o paciente a encontrar respostas e caminhos, justamente para que aprenda a lidar com diversas situações e emoções, e não um mero aconselhamento.


    Portanto, o processo envolve a compreensão do desenvolvimento pessoal e emocional, para que a pessoa reflita e tenha reações coerentes, saiba tomar decisões quando necessário, faça escolhas consistentes, e compreenda como se relaciona com as pessoas e de que forma determinados problemas ou desordens vêm afetando a qualidade de vida. 


    O psicólogo responsável pelo tratamento deve oferecer um plano de tratamento adequado, baseado em um relacionamento confiável, ético e claro.


    Assim é possível que o paciente entenda padrões e hábitos,  com a possibilidade de ressignificá-los, já que podem ser pensados, analisados e compreendidos, a fim de alcançar libertação em relação às complicações e dificuldades apresentadas. 


    Dessa forma,  o psicólogo é o profissional capacitado para proporcionar e auxiliar a mudança, mas, é essencial destacar que, tal mudança, também deve ter participação do paciente.


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