Fonoaudiologia
Agende sua Consulta
Fonoaudiologia
Obrigada pela mensagem!
Em breve entraremos em contato para esclarecer as suas dúvidas
Ops! Parece que houve um erro.
Tente novamente mais tarde.
- Disfagia no Adulto e Criança
O que é?
O termo “disfagia” refere-se à dificuldade de deglutição, isto é, para engolir. Existem tipos diferentes de disfagia, sendo os mais comuns:
Disfagia orofaríngea
Tipo de disfagia causada por conta de alterações que afetam a cavidade bucal e a faringe, região da garganta.
Pode ocorrer em crianças, adultos e idosos e apresenta como causas disfunções, doenças ou distúrbios neuromusculares, tais como:
- Acidente vascular encefálico (AVC);
- Doença de Parkinson;
- Tumores do tronco encefálico e da orofaringe;
- Doença de Alzheimer;
- Doenças que abrangem populações infantis, como paralisia cerebral e determinadas síndromes.
Nesse tipo de disfagia, a principal queixa dos pacientes está relacionada à dificuldade de deglutição no pescoço. É frequente também a ocorrência de engasgos, algumas vezes, com regurgitação de líquidos pelas cavidades do nariz. O quadro pode evoluir e causar desnutrição, desidratação e também pneumonia, devido à possibilidade de “aspiração”.
Disfagia Esofágica
Nesse tipo de disfagia a dificuldade de passagem do alimento ocorre após a deglutição já na região do esôfago.
Dentre as causas as mais frequentes são:
- Tumores do esôfago;
- Divertículos;
- Impactação de corpo estranho;
- Acalasia;
- Espasmo esofagiano;
- Doença de Chagas;
- Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE).
É comum que o paciente confunda engasgos com a dificuldade para engolir e, frequentemente, ele se queixa da sensação de “entalo” na região central do peito.
Sintomas
Os sintomas mais frequentes em quadros de disfagia são:
- Dor, dificuldade ou incapacidade de engolir;
- Regurgitação;
- Tosse ou engasgo após engolir;
- Azia frequente.
Tratamentos
O tratamento para a disfagia depende do tipo ou causa do distúrbio da deglutição. Por isso, é indispensável consultar um especialista apto a diagnosticar e analisar o quadro corretamente.
No caso da disfagia orofaríngea, é possível que a terapia junto ao fonoaudiólogo envolva adaptações de alimentos e/ou realização de exercícios, indicados a fim de promover melhor coordenação dos músculos da deglutição ou estímulo dos nervos envolvidos na deglutição.
Além disso, existe a possibilidade de aprender técnicas de deglutição, que visam ensinar ao paciente maneiras de colocar o alimento na boca ou posicionar o corpo e a cabeça de forma a ajudar na deglutição, assim é possível ajudar a compensar a disfagia.
Pode ser necessário o uso de medicações, cirurgias ou dilatações, a depender da cauda e avaliação médica.
Existem terapias de fala e deglutição que podem ajudar no problema. Tais terapias também são importantes após o procedimento cirúrgico.
- Alterações da Motricidade Orofacial
O que é?
Segundo o Conselho Federal de Fonoaudiologia, a motricidade orofacial é a área da fonoaudiologia responsável pela avaliação, cuidado e reabilitação das alterações congênitas ou adquiridas do sistema estomatognático, relacionado às funções de respiração, sucção, mastigação, deglutição e fala nos diferentes ciclos da vida, desde o nascimento até o processo natural de envelhecimento.
Portanto, lida com alterações estruturais e funcionais de órgãos, músculos e articulação essenciais para processos e mecanismos fundamentais para atividades cotidianas básicas de todo organismo, em que a eventual disfunção deste sistema poderá acarretar no comprometimento da qualidade de vida de um indivíduo.
Alterações e Disfunções
Disfunção Temporomandibular (DTM)
A Disfunção Temporomandibular (DTM) se refere a um conjunto de problemas capazes de acometer a articulação temporomandibular (ATM), além dos músculos e estruturas envolvidas na mastigação.
A ocorrência da DTM pode ser causada por alterações dentárias, mastigação unilateral, tensões musculares , além de hábitos inadequados, como o de roer as unhas ou ranger os dentes e entre outros fatores.
Para o tratamento, é necessária uma análise do quadro e, na maioria das vezes, uma equipe multidisciplinar.
No caso da fonoaudiologia, o tratamento tem como base a aplicação de técnicas que possibilitam o reequilíbrio da musculatura da boca, face e pescoço e restabelecimento devido de mecanismos de respiração, mastigação, deglutição e fala.
Paralisia Facial
Existem dois diferentes tipos de paralisia facial:
- Periférica - atinge o nervo facial (lesão fora do cérebro) e pode ocorrer por conta de traumas, tumores, infecções ou fatores desconhecidos;
- Central - (lesão no cérebro), que pode acontecer devido um acidente vascular cerebral (AVC), traumatismos cranianos ou tumores cerebrais.
O tratamento, independente do tipo de paralisia, requer uma equipe multidisciplinar, incluindo um fonoaudiólogo, que é essencial na reabilitação de funções de fala, mastigação, deglutição, sucção e expressão facial.
Ronco/Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono
Durante o sono, há pessoas que emitem um ruído produzido pela respiração e vibração de músculos da boca e da garganta. Tal “barulho” é conhecido como ronco e pode ser amenizado/corrigido com auxílio adequado.
A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono tem como base a ocorrência de episódios (que duram entre 3 e 15 segundos) de obstrução da passagem de ar durante o sono.
O fonoaudiólogo pode auxiliar através da orientação e realização de exercícios para o fortalecimento da musculatura localizada na região da boca, bem como na garganta.
Língua Presa
Trata-se do termo utilizado para se referir a uma condição muito comum, que ocorre ainda na gestação e causa uma alteração no processo de formação da língua do bebê.
O tratamento é necessário, para possibilitar a restauração/reabilitação de movimentos necessários à respiração, deglutição, mastigação e fala adequados.
O “pique” (frenotomia) na língua é indicado para ajudar a solucionar o quadro em bebês. Em crianças mais velhas e ou adultos indica-se a frenectomia (retirada parcial do frênulo lingual).
Respiração Oral
Refere-se à respiração realizada pela boca, na qual a pessoa utiliza pouco ou mesmo nem utiliza o nariz para uma respiração adequada. O fonoaudiólogo é o profissional indicada para auxiliar na análise e diagnóstico do quadro. Além disso, é o responsável pela indicação do tratamento adequado, a fim de promover uma melhora no processo de respiração.